A cidade como Museu sem fronteiras
A cidade pode ser pensada como uma “museu sem fronteiras”, mutável e efémero, o suporte para um conjunto heterogéneo de manifestações artísticas, nomeadamente os graffiti a Street Art (também designada como pós-graffiti).
Pensando a cidade como uma tela queremos surpreender e registar, numa primeira fase, as manifestações artísticas que encontramos nas ruas, que visam marcar e apropriar-se do espaço público. Numa segunda fase, partindo da ideia, abundantemente veiculada, de que as paredes brancas correspondem a um povo mudo, procuraremos entender o que dizem e como o dizem, estes artistas sem consagração oficial – pelo menos no caso português –.
Pensando a cidade como uma tela queremos surpreender e registar, numa primeira fase, as manifestações artísticas que encontramos nas ruas, que visam marcar e apropriar-se do espaço público. Numa segunda fase, partindo da ideia, abundantemente veiculada, de que as paredes brancas correspondem a um povo mudo, procuraremos entender o que dizem e como o dizem, estes artistas sem consagração oficial – pelo menos no caso português –.
Ao invés de aceitar a ideia de que estas manifestações se reduzem à categoria de vandalismo, procuraremos encontrar no distrito de Setúbal os locais, as formas e os artistas envolvidos neste processo de comunicação, que funciona, pelo menos, a dois níveis: por um lado, intra-grupo, com os seus códigos específicos; e, por outro, num diálogo, tantas vezes de forma conflitual, com a “cidade”, com os que a habitam e reagem a estas manifestações e mesmo com as autoridades.
Atlantic Park - Setúbal
28 Março 2010
28 Março 2010
Vídeo de apresentação do projeto no II Congresso de Cidades Criativas a realizar dia 26/27 e 28 Outubro 2011.